terça-feira, 27 de agosto de 2013

Agosto: Granfondo de ciclismo e Trirex olímpico

Nas duas últimas semanas participei de 2 eventos para entrar em ritmo de prova e adicionar um pouco aos treinos; além de mudança de ambientes.

Dia 18 de agosto, participei do Granfondo em São Pedro, SP: prova dura de 100km, que se tornou duríssima por causa do vento forte. Sofrimento do começo ao fim, foi um pedal de base excelente para treinar para o pedal de Kona. Após o pedal, uma corridinha básica de 4km de transição (2km mais forte e 2km ritmo confortável), só para lembrar que depois de muito sofrimento, sempre vem mais sofrimento.
Fechei os 100km para 3hr38 e na verdade me arrastei nos últimos 30km. Rsss. Na marca dos 90km estava a 3hr12`e foi só piorando! Dor latejando do lado direito todo das costas e pescoço. Estava um prego! Rssss. Infelizmente tive problemas com a organização de chip trocado, o que prejudicou meu resultado oficial. O mais importante era a execução do percurso e não o resultado, mas gostaria de ter subido no pódium para dar algum retorno de imagem para tantos apoiadores- pegaria em 2 da categoria. Entretanto,  farei mais provas de ciclismo, com certeza! Amei!



Dia 25, fechei mais uma semana com o Trirex; triathlon em formato olímpico que aconteceu em Itirapina, SP. Fechei a natação para 28', mais 1hr16`a bike e 44`a corrida. Na natação, senti o tempo todo que estava nadando torta, pois traçava linha reta e todo mundo fazia uma barriga para dentro e eu sempre sozinha. Na reta final, um sol que não se conseguia enxergar um palmo à frente. Que agonia!! Tentava mirar nos pézinhos à minha frente, mas não chegava nunca. Que sensação horrível! Mesmo assim, primeira mulher a sair da água. Saiu eu, Bruno Zoun, Henrique, e Cintia logo atrás. Treino coletivo! Rssss

Na bike, saí da T1, tentei mudar a marcha e nada! Não conseguia descobrir o que poderia ter acontecido. Na hora pensei que a bateria poderia ter estragado, pois tinha a recarregado há 2 semanas e ela dura mais de 4 meses. Não consegui chegar a uma razão, e apenas fui no automático. O percurso um pouco ondulatório me exigiu fazer força.
Era pra fazer força?! Eu fizzz! Só trocando a coroa pequena nas subidas e nos planos, falsos planos e descida na coroa grande. Pedalei em pé o tempo todo. Foi bizarro. Foram poucas as pessoas que me passaram e perceberam "Ué, assim você não cansa mais?!" Rsss...
A maravilha de fazer um olímpico com a perna travada é que pra quem está acostumado a 180km de sofrimento, 40km se passaram em uma piscada de olhos. Maravilha!!
No final da última volta, uma menina me passou. Tranquilo. Esperava alguém me passar no início, quando vi que um pedal em tempo bom estava fora de cogitação. Mas, a prova era treino, então, perfeito. No ciclismo, via a Cintia passar atrás, sofrendo. Que dó. Aquela bike horrorosa, que eu fiz um treino de rolo um dia na semana passada, e não tinha posição confortável e correta -selim horroroso, mesa e guidão muito grandes pra gente.
No ciclismo ainda parei no primeiro retorno da segunda volta para dar o spray antifuro para o Bruno, pois seu pneu tubular tinha furado, seguindo adiante, a Dani e mais uma menina estava no meio do mato com pneus furados. Entreguei espátulas e câmera de ar pra elas conseguirem terminar a provinha. E todos eles acabaram, e é o que importa!

Saí da T2, 1`15`` atrás da primeira mulher. E fui buscando... Só que não consegui encaixar uma ótima corrida não. Apesar de ter fechado a corrida para 44`. Se estivesse correndo bem, antes do km 5 teria alcançado ela. Mas no retorno do km 5, lá em cima, estava 15 segundos atrás e não aproximava mais. Nos outros kms, era só descida. Tive um problema de respiração e nariz e tive que desacelerar no km 6-7 para voltar a acelerar de novo. No último km, dentro do Broa já, entrei em uma subidinha longa e acelerei. Fui. Passei a primeira colocada e acelerei até a linha final.
Assim como qualquer prova de atletismo, de 5, 10km, em que a coelha é deixada pra trás nos últimos 800-400m, e quem ganha é quem tem o melhor sprint final.
 Fechou. Melhor impossível.

O melhor de tudo foi ter reencontrado grandes amigos do triathlon! Muito papo e muita risada!

Voltei com a Ci correndo do Broa até a pousada que ficamos no centro, e fechei mais uma semana pesada de treinos.
No final, fui descobrir que o fio do câmbio traseiro tinha sido desconectado, talvez com o transporte da bike no carro pela manhã da prova, talvez outro motivo. Só sei que a bike estava funcionando muito bem antes da prova. E só sei que NUNCA MAIS vou deixar de checar esse fio. Rsss.




Fotinho de Triaction.

Agora até Kona, sem mais provinhas; só simulados.
Falta pouco...

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